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miércoles, 17 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
martes, 9 de agosto de 2011
Os filhos dos meus amigos
Um dia eu acordei e meus amigos eram pais.
Um dia eu acordei e meus amigos eram diretores de bancos e donos de empresas e chefes de departamentos e advogados e jornalistas e gente importante e eu... continuo dormindo no sofá, com medo da cama gigante, sem aquele amor da adolescência que me abandonou no caminho, cantando sozinho, me ninando pra dormir, com as luzes acesas pra tristeza me errar.
Um dia eu acordei e os anos noventa pareciam por fim ter terminado. Um período estranho de se viver, após os anos 80 tão cheios de cor e sol, uma década gris, de cidades e apartamentos.
Mas continuo dormindo no colchão no chão, apesar de ter dois quartos com cama e edredon. Ainda me interessa mais o que sou, não o que tenho. Ainda me interessa mais o que sonho, não o que ganho, ainda me interessa mais a lembrança... dos meus amigos que ainda eram filhos, e ainda eram um gordo, um palhaço, um dentuço, um mulherengo, um branquelo, um troglodita, um gaúcho e eu ali no meio...
Um dia eu acordei e meus amigos eram diretores de bancos e donos de empresas e chefes de departamentos e advogados e jornalistas e gente importante e eu... continuo dormindo no sofá, com medo da cama gigante, sem aquele amor da adolescência que me abandonou no caminho, cantando sozinho, me ninando pra dormir, com as luzes acesas pra tristeza me errar.
Um dia eu acordei e os anos noventa pareciam por fim ter terminado. Um período estranho de se viver, após os anos 80 tão cheios de cor e sol, uma década gris, de cidades e apartamentos.
Mas continuo dormindo no colchão no chão, apesar de ter dois quartos com cama e edredon. Ainda me interessa mais o que sou, não o que tenho. Ainda me interessa mais o que sonho, não o que ganho, ainda me interessa mais a lembrança... dos meus amigos que ainda eram filhos, e ainda eram um gordo, um palhaço, um dentuço, um mulherengo, um branquelo, um troglodita, um gaúcho e eu ali no meio...
martes, 18 de enero de 2011
lunes, 17 de enero de 2011
Matemática interna
Menos. Quero menos. Quero querer menos.
Quero não querer nada. Poder dizer: "Não quero nada, está tudo bem assim".
Não quero que ela me explique por que terminou. Não quero que me perguntem por que me fui. Nada, não quero nada.
Quero trabalhar menos, dormir menos, comer menos, pesar menos, doer menos, falar menos, esperar menos.
Menos, quero menos.
Quero menos problemas, menos preocupações, menos vontade de solucionar tudo. Menos autocrítica, menos pensar: "Será que...?"
Uma vida simples, a la Frankie & Johnny. Nine to five is all right. Trabalhar, ver TV, comer, dormir.
Passear o cachorro, caminhar no parque, escrever um poema, ler um livro. Mais, quero mais disso. Mais sossego.
É a matemática interna, o multiplicar-se em três para tentar fazer tudo ao mesmo tempo, o dividir-se em mil para tentar agradar a todos, o subtrair tesão para forçar-se ao que não quer, adicionar problemas que a princípio nem são meus.
Menos, eu quero menos. Quero querer menos.
Não quero sequer explicar o porquê desse texto.
Quero não querer nada. Poder dizer: "Não quero nada, está tudo bem assim".
Não quero que ela me explique por que terminou. Não quero que me perguntem por que me fui. Nada, não quero nada.
Quero trabalhar menos, dormir menos, comer menos, pesar menos, doer menos, falar menos, esperar menos.
Menos, quero menos.
Quero menos problemas, menos preocupações, menos vontade de solucionar tudo. Menos autocrítica, menos pensar: "Será que...?"
Uma vida simples, a la Frankie & Johnny. Nine to five is all right. Trabalhar, ver TV, comer, dormir.
Passear o cachorro, caminhar no parque, escrever um poema, ler um livro. Mais, quero mais disso. Mais sossego.
É a matemática interna, o multiplicar-se em três para tentar fazer tudo ao mesmo tempo, o dividir-se em mil para tentar agradar a todos, o subtrair tesão para forçar-se ao que não quer, adicionar problemas que a princípio nem são meus.
Menos, eu quero menos. Quero querer menos.
Não quero sequer explicar o porquê desse texto.
miércoles, 12 de enero de 2011
Começamos 2011
Começando o ano. Na verdade já é dia 12. Jornada via São Paulo, Montevidéu, Buenos Aires. Todas as habilidades de viajante para sobreviver a longas horas de todos os tipos de trip: físicas e emocionais. Em três idiomas, no less.
Anyways... Animado. Começando 100gigs, o projeto com o Tomás.
Já foram 17 em 2010, só falta 83.
Vamos bloguear. E vamos 2011!
Anyways... Animado. Começando 100gigs, o projeto com o Tomás.
Já foram 17 em 2010, só falta 83.
Vamos bloguear. E vamos 2011!
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